Uma delegação de Diretores do sindicato participou das atividades do Fórum Social Mundial 2009 realizado em Belém de 27 de janeiro a 1º de fevereiro de 2009.
Os sindicalistas participaram das atividades promovidas pelo FSM e pela Central Única dos Trabalhadores - CUT. Já no primeiro dia (27), aconteceu a marcha de abertura do Fórum que realizada na parte da tarde sob forte chuva que caiu na capital paraense lotou a agenda dos representantes dos trabalhadores da UFMA. Cerca de três mil cutistas representando as mais diversas categorias e ramos de atividade participam do evento, entre eles, mais de 500 das universidades brasileiras.
Na avaliação do presidente nacional da CUT, Artur Henrique, a complexidade da crise emanada dos países capitalistas centrais aumenta a responsabilidade do evento em dar respostas ágeis e coletivas. "Esta crise foi provocada pelas receitas do FMI e do Banco Mundial de privatização e desregulamentação da economia. Está claro que precisamos fortalecer o mercado interno, nossa soberania, com investimento em políticas públicas, em geração de emprego e renda.
Para o Presidente do SINTEMA, Mariano Azevedo "O FSM propiciou além de propostas concretas contra os impactos da crise e da globalização neoliberal, a oportunidade para os trabalhadores brasileiros se unirem mais ainda na defesa do emprego, da renda e salários, como a melhor opção para acabar com a crise”.
Participaram do evento, os Presidentes do Equador, Venezuela e do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva. Ao discursar, Lula desmascarou a receita neoliberal defendida pelo FMI à América Latina, e reafirmou a atualidade do socialismo. “O FMI dizia que o deus Mercado podia tudo e o Estado nada podia. Agora a quem ele está pedindo socorro? É a esse mesmo Estado que ele tanto condenou. Assim, com esse clima de otimismo rumo a um Brasil melhor, os Diretores do SINTEMA estiveram participando, discutindo, e contribuindo com esse movimento grandioso que é o Fórum Social Mundial.
Os movimentos sociais aprovaram na Assembléia Geral — última atividade do 9º Fórum Social Mundial — o documento “Não vamos pagar pela crise, que a paguem os ricos”. Além de um calendário de lutas, a declaração apresenta a opinião dos movimentos sobre a crise econômica e dá exemplos de “uma série de medidas urgentes” para enfrentá-la:
* A nacionalização dos bancos sem indenização e sob controle social;
* Redução do tempo de trabalho, sem redução do salário;
* Medidas para garantir a soberania alimentar e energética;
* Pôr fim às guerras, retirar as tropas de ocupação e desmantelar as bases militares estrangeiras;
* Reconhecer a soberania e a autonomia dos povos, garantindo o direito à autodeterminação;
* Garantir o direito à terra, território, trabalho, educação e saúde para todas/os;
* Democratizar os meios de comunicação e de informação.
Fonte: Imprensa SINTEMA