Centrais realizam manifestação contra demissões, pela redução da jornada de trabalho para 40 horas e em defesa dos direitos sociais no dia 14
As centrais sindicais – Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CGTB e NCST – programaram manifestações
Veja a íntegra do documento:
Jornada Nacional Unificadas de Lutas
“Não às demissões! Pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários! Em defesa dos direitos sociais”.
O Brasil vai às ruas no dia 14 de agosto. Os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade unidos contra a crise e as demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção dos direitos e pela sua ampliação, pela redução das taxas de juros, na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pela reforma agrária e urbana e em defesa dos investimentos em políticas sociais.
A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista mundial, os Estados Unidos da América, e atinge todas as economias.
Lá fora - e também no Brasil -, trilhões de dólares estão sendo torrados para cobrir o rombo nas
multinacionais, em um poço sem fim. Mesmo assim, o desemprego se alastra, podendo atingir mais de 50 milhões de trabalhadores.
No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levou à demissão centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.
O Governo Federal, que injetou bilhões de reais na economia para salvar os bancos, as montadoras e as empresas de eletrodomésticos (linha branca), tem a obrigação de exigir a garantia de emprego para a Classe Trabalhadora como contrapartida à ajuda concedida.
O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultado de um sistema que entra em crise periodicamente e transforma o planeta em uma imensa ciranda financeira, com regras ditadas pelo mercado. Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a Classe Trabalhadora pague pela crise.
A precarização, o arrocho salarial, o arrocho salarial e o desemprego prejudicam os mais pobres. Nas favelas e periferias. É preciso cortar drasticamente os juros, reduzir a jornada de trabalho sem reduzir salários, acelerar a reforma agrária e urbana, ampliar as políticas em habitação, saneamento, educação e saúde, e medidas concretas dos governos para impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.
Com este espírito de unidade e luta, vamos realizar, em todo o país, grandes mobilizações.
Não às demissões!
Pela ratificação das convenções 151 e 158 da oit!*
Redução dos juros!
Fim do superávit primário!
Redução da jornada sem redução de salários e direitos!
Reforma agrária e urbana, já!
Fim do fator previdenciário!
Em defesa da petrobrás e das riquezas do pré-sal! por saúde, educação e moradia!
Por uma legislação que proíba as demissões em massa! pela continuidade da valorização do salário-mínimo e pela solidariedade internacional aos povos!
Organizadores:
CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, NCST, UGT, Intersindical, Assembléia Popular, Cebrapaz, CMB, CMP, CMS, Conam, FDIM, Marcha Mundial das Mulheres, MST, MTL, MTST, MTD, OCLAE, UBES, UBM, UNE, Unegro/Conen, Via Campesina, CNTE, Circulo Palmarino.
SINTEMA convoca categoria para Dia Naciona de Lutas
A Diretoria do SINTEMA convoca toda a categoria para participar do Dia Nacional de Lutas, que acontecerá no dia 14 de Agosto, com concentração em frente à Biblioteca Benedito Leite, Praça Deodoro, a partir das 8 horas.
Participe!
Fonte: www.gestaosindical.com.br