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CTB denuncia discriminação contra trabalhadores no Maranhão


 
 
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) denuncia a toda sociedade maranhense a discriminação que vem acontecendo de forma escandalosa contra os trabalhadores maranhenses no projeto de construção da Termelétrica no Distrito Industrial (Vila Maranhão - Porto do Itaqui).




O investimento — além de ser polêmico, pois vai gerar energia suja a partir da combustão do carvão mineral (elemento tóxico) com a água do mar, o que pode gerar num futuro bem próximo emissão de gases tóxicos, chuva ácida, câncer, entre outras doenças — não está sendo apresentado ao povo do Maranhão com a devida transparência.
 
 
 
A usina, que promete gerar 720 mega watts de energia à base de poluição, já foi banida de vários países desenvolvidos. Os trabalhadores denunciam que há discriminação por parte da Empresa ASCA (Consórcio de construção da Termelétrica), que não estaria contratando mão-de-obra qualificada maranhense, tendo no seu quadro somente profissionais de fora com salários de R$ 1.980,00.




Para o Representante da MABE (Empresa que gerencia o consórcio), João Havelino, que recebeu Joel Nascimento (SINDMETAL) e Júlio Guterres (CTB/MA), “as empresas têm a obrigação de contratar apenas 30% da mão-de-obra local advinda do SANEI/SENAC”.



Fora isso, estaria descartada a contratação de profissionais maranhenses experientes que já trabalharam, por exemplo, na construção da Usina de Pelotização da Vale e na Refinaria da ALUMAR, entre outras.



Os sindicalistas avaliam que essas declarações são graves, pois desmontam o discurso do Governo do Estado que divulga através dos meios de comunicação que esses projetos vão gerar emprego e desenvolvimento para o povo do Maranhão.



Ainda de acordo com os trabalhadores, outra empresa, a MILPLAN estaria recebendo currículos, fazendo treinamentos com os maranhenses, e ao final, contratando Trabalhadores de outros Estados.

 

Já a CONSELMAR teria contratado 50 trabalhadores de fora. Num momento em que o Governo do Estado lança o Pró-Maranhão, com desonerações fiscais e incentivos para que indústrias e agroindústrias se instalem por aqui, faz alarde da Refinaria Premium, da própria Termelétrica, a sociedade se pergunta por que não existem políticas públicas para garantir a proteção e incentivo de contratação da mão-de-obra local.



Na década de 80, quando a ALUMAR se instalou no Maranhão, foi divulgada a criação de mais de 10 mil empregos — ao final apenas 3600 mil postos de trabalho foram abertos. Hoje, a ALUMAR tem pouco mais de 1500 empregados diretos e está com uma super terceirização

 

 

Fonte: Assessoria Imprensa CTB/MA



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