Para o Representante da MABE (Empresa que gerencia o consórcio), João Havelino, que recebeu Joel Nascimento (SINDMETAL) e Júlio Guterres (CTB/MA), “as empresas têm a obrigação de contratar apenas 30% da mão-de-obra local advinda do SANEI/SENAC”.
Fora isso, estaria descartada a contratação de profissionais maranhenses experientes que já trabalharam, por exemplo, na construção da Usina de Pelotização da Vale e na Refinaria da ALUMAR, entre outras.
Os sindicalistas avaliam que essas declarações são graves, pois desmontam o discurso do Governo do Estado que divulga através dos meios de comunicação que esses projetos vão gerar emprego e desenvolvimento para o povo do Maranhão.
Ainda de acordo com os trabalhadores, outra empresa, a MILPLAN estaria recebendo currículos, fazendo treinamentos com os maranhenses, e ao final, contratando Trabalhadores de outros Estados.
Já a CONSELMAR teria contratado 50 trabalhadores de fora. Num momento em que o Governo do Estado lança o Pró-Maranhão, com desonerações fiscais e incentivos para que indústrias e agroindústrias se instalem por aqui, faz alarde da Refinaria Premium, da própria Termelétrica, a sociedade se pergunta por que não existem políticas públicas para garantir a proteção e incentivo de contratação da mão-de-obra local.
Na década de 80, quando a ALUMAR se instalou no Maranhão, foi divulgada a criação de mais de 10 mil empregos — ao final apenas 3600 mil postos de trabalho foram abertos. Hoje, a ALUMAR tem pouco mais de 1500 empregados diretos e está com uma super terceirização
Fonte: Assessoria Imprensa CTB/MA