.::. Notícias

Assembleia Geral do Sintema reúne servidores do HU


 

 

O Sintema realizou Assembleia Geral (AG) na última quinta-feira, 21, no auditório do Hospital Universitário. Participaram da mesa da AG, o presidente e o diretor do Sintema, Mariano Azevedo e Heleno Fournier, o diretor do HU, Vinicius Nina, a Pró-reitoria de Recursos Humanos da Ufma, Elisa Cantanhede, a coordenadora de Enfermagem do HU, Maria de Lourdes Carvalho, o assessor jurídico da entidade, João Guilherme Zagallo, e a presidente do Sindicato dos Hoteleiros, Ana Mendonça.

 

 

Servidores do Hospital compareceram em massa à reunião, e fizeram do evento o maior já realizado pelo Sintema no HU.

 

 

Os trabalhadores solicitaram esclarecimentos da direção acerca de diversas questões, como implantação do ponto eletrônico, saúde do trabalhador e Adicional de Plantão Hospitalar (APH).

 

 

Os representantes da instituição explicaram que o controle de horário por meio do ponto eletrônico é uma determinação do Governo, por meio de Decreto de 1995, portanto obrigatória que deixou de ser efetivada ao longo dos anos, mas que agora, com a Reforma dos HU´s e implantação da APH as instituições devem no menor tempo possível, implantar o ponto eletrônico. Eles reafirmaram que a implantação é definitiva e vale para todos indistintamente.

 

 

Vinicius Nina informou que apenas quem tem o cargo de docente sem acumular nenhum outro é que não se submeterá ao ponto eletrônico, já que nesse caso o Professor deve prestar contas do seu trabalho ao departamento de origem.

 

 

A diretora da PRH destacou que a implantação se deu inicialmente no HU em razão da APH, mas o controle será em breve estendido a todos servidores da Ufma.

 

 

Eles frisaram que o controle do horário de trabalho é uma ferramenta de gestão, não de punição, e objetiva cumprir princípios que devem reger a administração dos recursos públicos, uma vez que a ausência do efetivo controle produz o risco de pagamento sem a devida contrapartida do servidor, que é o efetivo exercício de suas funções.

 

 

 

 

Adicional de Plantão Hospitalar (APH)

 

 

 

 

“Era para ser uma solução e acabou gerando um grande conflito dentro dos HU´s”, assim o diretor Vinicius Nina definiu a introdução da APH nos hospitais por parte do Governo.

 

 

 

Heleno Fournier - que é servidor lotado no HU e um dos diretores do Sintema que representa os trabalhadores nos grupos de discussão da Fasubra - disse que a Federação e o Sintema sempre foram contra a adoção da APH por dois motivos: “primeiro que ela nasceu capenga, já que não contempla a demanda necessária, apenas serve como paliativo, o que acabou gerando inúmeras confusões; segundo que o problema de falta de recursos humanos, ou seja, de servidores tem a ver diretamente com a realização de concurso público para os cargos vagos”, definiu.

 

 

 

Vários servidores pediram uso da palavra para dizer que depois da implantação da APH, a sobrecarga de trabalho se agravou, houve aumento da baixa estima dos servidores e maior precarização das condições de trabalho. A má distribuição dos plantões também foi motivo de reclamação geral da categoria.

 

 

 

O diretor do HU informou que se trabalha atualmente com o sistema de compensação das APH´s, tentando fazer um rodízio nos setores em que o adicional pode ser contemplado:  - UTI; - Centro Cirúrgico; - Pronto Atendimento (Obstétrico, Pediátrico e Pronto Socorro).

 

 

 

O presidente do Sintema, Mariano Azevedo, colocou que é necessária a mobilização dos trabalhadores para chamar atenção da sociedade e do Governo para a realização de concurso público para o hospital. “Não podemos ficar parados brigando por uma APH que contempla apenas 30% de nossas necessidades”, disse.

 

 

 

Quanto à redução da jornada de trabalho para os profissionais da enfermagem, Mariano informou que é preciso continuar a pressão em Brasília para conquistar, finalmente, a jornada das 30 horas semanais.

 

 

Fonte: Imprensa Sintema



Comentários (0)

Comente esta notícia

Nome: Email:

Comentário: