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Mentiras e Verdades sobre a EBSERH


O Governo diz que a EBSERH será a redenção para os HUs...

 

> A Ebserh é uma aposta para resgatar os hospitais universitários da situação precária em que se encontram;

 

> Vai regularizar a contratação de pessoal desses órgãos, atualmente feita por fundações de apoio das universidades em bases legais frágeis;


 

> O texto descarta a privatização dos serviços e vincula os atendimentos ao Sistema Único de Saúde (SUS);

 

> Apesar da ampliação das fontes de receita, a autonomia didático-científica e administrativa esta assegurada às universidades. Ressalte-se que a criação da EBSERH não implica a extinção das competências de promoção das atividades de extensão pelas instituições federais de ensino superior, nem na perda de seu patrimônio;

 

> Os 53,5 mil servidores titulares de cargos efetivos serão cedidos à Ebserh (com ônus para esta), com todas as vantagens e direitos assegurados;

 

> Para os mais de 26 mil postos ocupados por trabalhadores com contratos precários, um processo seletivo simplificado será realizado em até 180 dias após a constituição da empresa baseado em análise de curriculum vitae, que permitirá o reconhecimento da experiência profissional dos candidatos. Esses contratos serão válidos por até cinco anos, quando deverá ser realizado concurso público com a solução definitiva do problema. Para garantir a qualidade dos serviços, uma das emendas prevê a avaliação dos resultados obtidos, com base em metas de desempenho;


 

> Vai permitir o devido abastecimento e estabilizar a força de trabalho para retomar a credibilidade histórica dos hospitais universitários.

 

 

Na verdade, é tudo mentira!

 

> A Ebserh é o início da privatização dos serviços de saúde oferecidos pelos Hospitais Universitários que logo será extendido a outros setores das Universidades Federais.

 

> Vai tampar o sol com a peneira, regularizando através de “seleção com base em currículum” sem critérios pré-definidos a contratação de pessoal através da CLT (sem garantia de estabilidade);

 

> A parceria com empresas privadas será uma opção para Ebserh, que poderá pedir dispensa de licitação, o que facilita a fraude e favorecimento. Além disso, ficará previsto o ressarcimento das despesas com o atendimento daqueles que têm planos de saúde privados;

 

> O papel dos HU´s fica reduzido a meros “prestadores de serviços” na área da saúde, sem nenhum compromisso com o princípio de indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. A autonomia da universidade começa a agonizar, pois os Conselhos Superiores e as Reitorias, terão que se submeter à gestão externa privada da EBSERH no tocante ao cotidiano administrativo e acadêmico dos Hu´s;

 

> Será mesmo? Serão instituídos dois vínculos empregatícios em prejuízo do RJU, será dado início a um processo de privatização indireta podendo acarretar perdas de direitos e garantias dos trabalhadores;


> O Governo quer oficializar o “quem indica” e a precarização, já que a seleção será realizada com bases em critérios obscuros através de curriculum vitae. Nos últimos 10 anos a sociedade e os trabalhadores vêm exigindo a realização de concurso público e até agora nada. Dá para acreditar que com o festival do “quem indica” vão fazer concurso daqui há 5 anos?;

 

> Se estabiliza força de trabalho é através de concurso público pelo RJU, valorização dos servidores com base em direitos e garantias, fortalecendo a universidade e o SUS com investimento público em ensino, pesquisa e extensão e atendimento de qualidade.

 

Fonte: Imprensa Sintema



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