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CLG e Sintema lançam manifesto durante a 64ª SBPC



 

PAÍS QUE INVESTE EM EDUCAÇÃO DE QUALIDADE VENCE A POBREZA E FAZ INCLUSÃO SOCIAL

 

A realização da 64ª SBPC na Universidade Federal do Maranhão - Ufma, coincide com o movimento grevista de docentes e técnico-administrativos das universidades públicas federais de todo o país. O tema do evento “Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para enfrentar a Pobreza”, nos remete ao grave problema da miséria na sociedade brasileira.

 


Ciência e todos os outros saberes, passam necessariamente - em algum ou todos os momentos - pela universidade. O Ensino, Pesquisa e Extensão, tripé fundamental e indissociável das universidades é sem dúvida fator para a formação de bons profissionais e pesquisadores; produção e desenvolvimento da ciência e; por fim, do alcance universitário junto à sociedade.

 

Entretanto, a falta de RECONHECIMENTO dos profissionais que são parte ESSENCIAL de todo o processo de desenvolvimento do ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO nas universidades federais, é fator principal da GREVE dos Técnico-administrativos em Educação em todo o país.
Os Trabalhadores em Educação da Ufma, estão presentes em todos os setores da universidade, fazendo o trabalho técnico-científico fluir em aulas, apresentações, palestras, simpósios, congressos, entre outros. No Restaurante Universitário - RU; no Hospital Universitário - HU; nas Coordenações de Curso; Laboratórios; na constante Vigilância e proteção da universidade, enfim, os Técnico-administrativos estão presentes em todos os setores das IFES.

 

Todavia, o Governo Federal não reconhece a importância destes profissionais no âmbito das universidades, pois mantém postura de não negociar a pauta de reivindicações da categoria. Em 2007 firmou acordo com os trabalhadores e não cumpriu. Em 2011, prometeu negociar se a greve fosse suspensa, e mais uma vez não honrou a palavra.

 

Condições dignas de trabalho, salário decente e plano de carreira atrativo, são alguns dos itens que contribuem para a permanência de bons profissionais na universidade, eficiência administrativa, aumento da produtividade de trabalho, etc.
Enquanto a valorização de todos os Trabalhadores em Educação do país não for meta do Governo, a erradicação do ANALFABETISMO, da POBREZA e a tão sonhada INCLUSÃO SOCIAL será APENAS UM SONHO.

 

A história recente da Coréia do Sul é prova inequívoca de que investimento em EDUCAÇÃO não é gasto, e sim, preparo para o FUTURO. O nosso vizinho Uruguai, vem aos poucos superando os graves problemas do país com investimentos planejados em EDUCAÇÃO, valorizando todos os profissionais que fazem parte do ciclo educacional. 

 

Como avançaremos no mesmo rumo, se no Brasil querem PRIVATIZAR OS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH? Querem entregar as aposentadorias dos servidores públicos para a lógica do mercado financeiro com o FUNPRESP - Fundo de Previdência dos Servidores Públicos? Se querem ainda, aumentar a jornada de trabalho e reduzir salários com a edição da MP 568/12? Se tentam evitar a todo custo que 10% do PIB vá para a Educação? Se TERCEIRIZAM e FLEXIBILIZAM as relações de trabalho nas universidades?

 

Para ENFRENTAR A POBREZA é preciso antes/também ENFRENTAR O GRAVE PROBLEMA DA FALTA DE INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE. Resolvido este, aquele é facilmente superado!

 

Por isso, solicitamos o seu apoio a nossa Greve que já dura mais de 30 dias e, o Governo pouco se interessa em negociar a pauta de reivindicação do movimento.

 

Junte-se a nós!

Fonte: Imprensa Sintema



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