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UFMA: grevistas impedem matrícula de aprovados


 

 

SÃO LUÍS - Os estudantes convocados pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a partir da lista de espera do Sisu, foram impedidos de realizar a matrícula pelos técnicos administrativos e professores grevistas. A matrícula da primeira lista de espera começaria nesta segunda-feira (6) e continuaria na terça-feira (7). No auditório central da universidade, estudantes aguardam um posicionamento da instituição. Outros já retornaram, sem realizar a matrícula.


A UFMA aderiu à greve no dia 21 de maio. A assessoria de comunicação informou que está aguardando um posicionamneto do Ministério da Educação (MEC) para resolver a situação. Informaram ainda que toda a estrutura necesssária para a realização das matrícula está montada e que a orientação para os estudantes que vão fazer a matrícula é aguardar esse posicionamento.


Andamento greve


O governo federal e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) assinaram na tarde desta sexta-feira (3) o acordo sobre a proposta feita em 24 de julho a respeito do reajuste salarial e da reestruturação da carreira docente das instituições federais. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, a assinatura põe fim ao processo de negociação com a categoria, apesar de a maioria das assembleias de professores das universidades ter rejeitado a proposta. Ainda de acordo com o ministério, a postura do governo para os próximos dias será o de monitorar a reação da base docente, e a expectativa é que, aos poucos, os professores retomem as aulas.


O Proifes anunciou, na noite da quarta-feira (1º), que decidiu aceitar o acordo depois que uma consulta com 5.222 professores apontou que a maioria (74%) deles era favorável à proposta. De acordo com o presidente da entidade, Eduardo Rolim de Oliveira, o Proifes representa cerca de 20 mil professores em 77 campi pelo Brasil.


Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional e Tecnológica (Sinasefe) dizem que representam 65 mil docentes em quase todas as 59 universidades, 40 institutos de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, no Rio. Nestas universidades e institutos, assembleias continuam rejeitando a proposta do governo.


Em comunicado encaminhado as assembleias de base na madrugada de sexta-feira (3), o Comando Nacional de Greve do Andes conclamou os professores a intensificar o movimento para pressionar pela retomada do processo de negociação. “Coerente com sua tática mais geral, o governo confirma posição autoritária frente aos conflitos grevistas, desprezando as deliberações dos docentes em greve em defesa da pauta do Andes e buscando impor um “acordo” que assegura seu projeto estratégico de Estado”, diz o comunicado


O comendo local da greve enviou a seguinte nota:


"O Comando Local de Greve - CLG e Sintema, encaminhando decisão deliberada pela categoria em âmbito local e nacional, orienta a todos os trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da Ufma, para que não procedam o processamento de qualquer matrícula para o segundo semestre letivo na universidade. A decisão de não realizar as matrículas acontece com o intuito de forçar o Governo Federal a apresentar ao conjunto dos trabalhadores, uma proposta satisfatória para por fim ao impasse gerado com a categoria".


Fonte: Imirante.com


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